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Escola sem partido: “Quem é contra é a favor da erotização das crianças”, diz vereador do Paraná

O vereador Romulo Quintino (PSL), autor do projeto de lei que prevê a criação da “Escola sem Partido” em Cascavel (PR), disse que a tramitação do projeto será um divisor de águas na história do Legislativo da cidade. Ele propõe barrar doutrinação partidária nas escolas e movimentos de professores que tentam trazer para a escola coisas alheias a educação.

O projeto foi elaborado em parceria com o vereador Celso Dal Molin (PR). Ambos são pastores. Romulo é membro da Assembleia de Deus e Dal Molin da Igreja do Evangelho Quadrangular.

“Quem é contra a escola sem partido é a favor da erotização das crianças, quem é contra a escola sem partido é a favor da infância desprotegida, quem é contra é a favor da pedofilia”, afirmou em discurso na tribuna da Câmara de Vereadores.

Para o vereador, é preciso proteger as crianças expostas a professores com ideologia de esquerda e que tentam doutriná-las em sala de aula. “O projeto vem estabelecer uma luta árdua contra a esquerda caviar do Leblon e das adjacências”, ressalta.

Romulo pretende convocar uma audiência para debater o projeto. Ele explica que vem recebendo apoio de muitos professores da Rede Municipal de Ensino. “Não é uma briga contra o professor, mas contra essa ideologia nefasta que está aí”, observa.

A proposta é mobilizar pais para que acompanhem o trâmite da proposta de instalação da Escola sem Partido. “Escola sem partido é uma escola que respeita a infância das nossas crianças e o posicionamento das nossas famílias”, disse.

Reação

O vereador Paulo Porto (PCdoB) reagiu dizendo que o projeto defende as crianças do conhecimento científico e da inteligência. O vereador Dal Molin, coautor do projeto, retrucou. “Estamos no caminho certo pelo apoio de vários professores e por aqueles que estão nos criticando”, declarou.

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