CASCAVEL

Maio Amarelo reforça aos responsáveis pelo transporte dos pequenos que amor e cuidado andam juntos

Operação Criança Segura orientou novamente acerca da necessidade de não arriscar a vida das crianças fora dos dispositivos de segurança

Divulgação

Campanhas de segurança no trânsito para todos os modais são realizadas o ano todo por todos os órgãos ligados ao trânsito e ganham uma ênfase ainda maior neste mês, que mundialmente é voltado à prevenção dos acidentes na via pública. E hoje a Transitar frisou, no cronograma do Maio Amarelo, mais uma vez a necessidade de transportar de forma segura as crianças em automóveis e motocicletas, lembrando que amor e cuidado andam juntos.

Com a Operação Criança Segura agentes de trânsito e a equipe de Educação e Cidadania foram para a Avenida Brasil e, na caixa de abordagem, de tudo se viu, desde bons exemplos até puxões de orelha. Depois de mais de duas décadas que os dispositivos de segurança fazem parte da norma de trânsito ainda se vê mães carregando bebê no colo e no banco da frente, negligenciando a vida dos pequenos.

E a prova disso está no aumento de 64% no número de infrações constatadas no Artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro por agentes de trânsito da Transitar no primeiro quadrimestre deste ano no que se refere a igual período do ano passado, passando de 36 infrações para 59 infrações.

O Artigo 64 do CTB diz que “as crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo Contran e o Art. 168 que “Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código trata-se de infração gravíssima com multa e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada”.

Mas o transporte seguro vai além da multa. É uma questão de segurança. “Não se pode arriscar a vida de quem tem mais valor, pois fatalidades acontecem o tempo todo”, lembra Luciane de Moura, coordenadora do Cotrans/PVT em Cascavel e encarregada do setor de Educação e Cidadania da Transitar.

Pais apoiam

“Meus filhos saíram da maternidade no bebê conforto, sempre usaram o cinto de segurança sem eu pedir e hoje são bons motoristas”, ressaltou Marcos da Rosa que atribuiu o resultado da formação de um bom condutor ao exemplo desde criança.

“É obrigação”, disse outro pai. Adalberto de Oliveira contou que ações são importantes para incentivar quem não segue as normas. Ele disse que tem quatro filhas e nove netos e todos estão na cadeirinha, “para seguir os exemplos, pois é questão de segurança”.

Siga a norma

O dispositivo de retenção para transporte de criança em veículos é obrigatório segundo o Código de Trânsito Brasileiro e a Resolução 819 do Contran. Dessa forma, até um ano requer bebê conforto; de um a quatro anos cadeirinha; de quatro a sete e meio anos assento de elevação e de sete e meio a dez anos cinto de segurança no banco traseiro. Após dez anos a criança pode ser transportada no banco dianteiro, sempre com cinto de segurança. Leva-se em consideração a altura da criança para evitar riscos de sufocamento com o cinto.

(Secom)

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