INTERNACIONAL

Militantes Fulani matam 36 cristãos em menos de 30 dias, na Nigéria

Morning Star News noticiou que 36 cristãos foram assassinados por extremistas islâmicos Fulani, em diversos ataques ocorridos entre os dias 4 e 28 de agosto nos condados de Zangon Kataf, Kaura e Chikun, estado de Kaduna na Nigéria.

Conforme informado pela CBN News, Samuel Aruwan, comissário de Segurança Interna e Assuntos Internos do estado de Kaduna, confirmou que dezessete cristãos foram mortos na aldeia Doh (Mado), cinco em Madamai, oito em Buruku e Udawa, três em Machun e mais três em Goran Gida.

“O pessoal da polícia respondeu a um pedido de socorro da aldeia de Machun e se mobilizou pra lá. Na chegada, eles também foram alertados por tiros da vizinha Manuka. Enquanto os agressores fugiam da área, os agentes encontraram os corpos de três vítimas”, disse Samuel.

Uma moradora da região, relatou ao Morning Star News que “pastores Fulani mataram três de nossos cristãos, e cinco outros cristãos também ficaram feridos… Chovia no momento em que os pastores invadiram nossa aldeia. Todos nós já tínhamos ido para casas para dormir quando atacaram a aldeia, obrigando-nos a fugir para o mato na chuva“, contou ela.

O revendo Jacob Kwashi, bispo anglicano da Diocese de Zonkwa, disse que o governo nada fez para corrigir esta terrível situação.

“Nunca vimos um governo do mal neste país como o de hoje. O governo apoia totalmente o derramamento de sangue na Nigéria. Estamos sendo mortos apenas porque não somos muçulmanos”, desabafou Kwashi.

O líder da igreja apontou que as autoridades prenderam os cristãos simplesmente por se defenderem: “Esses malvados jihadistas Fulani estão contando com o apoio do governo para sair por aí matando pessoas, destruindo suas casas e fazendas, mas quando tentarmos nos defender, o governo irá prender nosso povo. Que tipo de justiça é essa?”, indagou ele.

Quem são os pastores Fulani

Conhecidos como pastores Fulani, ou milícia Fulani, os extremistas muçulmanos radicais têm como alvo os cristãos, e os atacam constantemente nas aldeias em todo o país da África Ocidental.

De acordo com o WorldWatch Monitor, os Fulani foram os primeiros a adotar o Islã, participando de guerras sagradas, ou jihads, no século 16, que os estabeleceram como uma força social e econômica dominante na África Ocidental.

De acordo com a Portas Abertas, a Nigéria está em 9º lugar na lista de países onde os cristãos sofrem mais perseguição.

 

 CPADNews/ Com informações do CBN News e Morning Star News 

 

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