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O setor de eventos pede socorro

A real dimensão das consequências da pandemia do Coronavírus na economia brasileira, ainda é impossível de ser avaliada. Um dos setores mais prejudicados, sem dúvida, foi o de produção de eventos, atingido diretamente pelas medidas de restrição que proíbem a realização de reuniões, festas, congressos e outros eventos públicos.

Foto: Divulgação

Markani Uto, nossa entrevistada, atua há 17 anos no ramo da fotografia de eventos e, se uniu com muitos fornecedores do ramo para que juntos pudessem mostrar para todos, principalmente ao poder público, o impacto negativo no setor.

Na tarde de ontem (12), empresários, fotógrafos, fornecedores do setor de eventos, fizeram uma carreata como um ato público, para mostrar que o setor é muito unido. Segundo Ane Uto, são muitos os colaboradores desse ramo, o evento depende de muitas mãos, porém a questão da saúde também é primordial, mas se pode retornar com toda segurança, e muito cuidado, até mais do que outros setores que foram liberados para trabalhar.

A carreata teve a intenção primordial para que todos saibam, que o setor precisa de apoio para que outras empresas não entrem em falência, esses prestadores de serviço também precisam da renda para manter a família e importante ressaltar que muitas pessoas estão há mais de um ano tentando reverter essa situação do setor.

A Convention da ACIC também está trabalhando há mais de um ano para tentar levar protocolos para prefeitura para aprovar a volta dos eventos com toda segurança, foi criado um selo de segurança para as empresas e para a sociedade para a volta dos eventos.

“Está muito complicado, muitos casos de famílias que sobrevivem e vivem do evento, a família do evento e muito grande, muitas já faliram, já fecharam as portas, venderam equipamentos, salões que fecharam, e vendendo tudo por um valor irrisório, mudaram de ramo, procuraram emprego em outro setor, para sobreviver.” As pessoas que ainda estão em pé estão de muleta, a maioria das pessoas estão passando muita dificuldade financeira, grande parte do pessoal se reinventaram, oferecendo outros tipos de serviço, dentro do próprio setor, um dos exemplos são os buffets que começaram a vender marmitas.
Mas não perdemos as esperanças e acredito que no final vai dar tudo certo e de que sim existem maneiras de oferecermos nossos serviços e que o poder público entenda que com todos os protocolos de segurança os eventos podem voltar a acontecer” Finaliza Ane.

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