Porto pede colaboração dos caminhoneiros para enfrentar a Covid-19
O auge do escoamento da safra coincide com o pico de novos casos e mortes pela Covid-19 no Brasil e no Paraná. Por isso, a empresa Portos do Paraná conta com a consciência e a parceria dos motoristas.
Neste ano, o auge do escoamento da safra coincide com o pico de novos casos e mortes pela Covid-19 no Brasil e no Paraná. Por isso, a Portos do Paraná conta com a consciência e a parceria de cada caminhoneiro para desempenhar, com segurança, a atividade essencial que é o transporte de cargas.
“Investimos em medidas de proteção para todos, no pátio dos caminhoneiros e no acesso ao cais. Precisamos contar com a colaboração de cada um, também, nessa batalha”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Em março, mais de 2 mil caminhões chegam, diariamente, para descarregar no Porto de Paranaguá a produção de soja do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina.
Quando são recebidos no Pátio de Triagem, onde aguardam para seguir para as moegas de descarga dos grãos, os caminhoneiros precisam passar pelas barreiras sanitárias contratadas pela autoridade portuária, instaladas no local há quase um ano.
“Essas estruturas de saúde seguem sendo importantes para o trabalho de prevenção e para não sobrecarregar o sistema de saúde municipal”, comenta Garcia.
PROTOCOLO – Todos os motoristas, ao chegar, têm a temperatura aferida e são abordados por técnicas de enfermagem que coletam informações sobre o estado geral de saúde do caminhoneiro. Se o termômetro indicar menos de 37,6ºC, eles são orientados a higienizar as mãos e liberados.
Como orienta a Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho da Portos do Paraná, o que cabe a cada motorista é usar sempre a máscara, de maneira adequada, ter e usar o álcool em gel, manter o distanciamento e evitar as aglomerações em qualquer lugar que seja, principalmente em frente ao escritório dos operadores, nas cantinas e demais áreas comuns do pátio ou da moega.
SUSPEITOS – Caso o caminhoneiro apresente alguma alteração, ele é encaminhado para a avaliação médica e análise primária de sintomas, com a equipe médica e de enfermagem de plantão no local. Se os sintomas forem leves, a equipe coleta os dados do trabalhador, orienta sobre as medidas preventivas (uso de máscara, isolamento).
Se o caso for de moderado a grave, com suspeita de Covid-19, o encaminhamento é para as unidades de saúde ou para o Hospital Regional. O transporte do paciente é feito pela ambulância do Ogmo (se for no acesso ao cais) ou pelo Samu (do pátio).
Em todas as situações o município é notificado. A equipe da Guarda Portuária também recebe informações para impedir que o trabalhador ou motorista insista em ignorar as recomendações.
NO CAIS – Da mesma maneira como funciona no pátio, também acontece com caminhões das cooperativas locais que acessam o cais. Neste mês são, em média, cerca de 900 caminhoneiros, por dia, na faixa primária para pegar os produtos que chegam da importação ou para levar a carga para o embarque.
Foto: Cláudio Neves
(AENPR)