BRASIL

Alvejada com 5 tiros por atirador em escola, professora diz que é prova de “milagre”

Durante o ataque covarde, Degina contou que orou a Deus em sua proteção, pedindo para que Ele permitisse sobreviver para cuidar dos seus filhos

Foto: Arquivo pessoal

O ataque de um atirador em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, ceifou a vida de quatro pessoas, deixando 12 feridas e vários traumas emocionais em dezenas de famílias da região. Felizmente, em meio a tanta dor, também é possível contar histórias de superação, como da professora Degina de Oliveira.

Degina foi uma das sobreviventes ao dia de terror vivido em 25 de novembro passado na Escola Estadual Primo Bitti, e em outra particular localizada na Praia de Coqueiral, a 22 km do centro do município de Aracruz.

Na ocasião, um criminoso adolescente de 16 anos invadiu os estabelecimentos, disparando contra alunos e professores. Degina foi alvejada com cinco tiros nas pernas, quadril, abdômen e tórax. “Eu sou um milagre. Pedi a Deus para poupar a minha vida para conseguir voltar para casa e aqui estou”, disse ela ao G1.

Oração a Deus

Durante o ataque covarde, Degina contou que orou a Deus em sua proteção, pedindo para que Ele permitisse sobreviver para cuidar dos seus filhos, o que de fato aconteceu mesmo após ter sido alvo de tantos disparos.

“Na cabeça, só pensava em meus filhos e a todo momento pedia a Deus para cuidar de mim, poupar a minha vida para eu conseguir voltar para casa e cuidar dos meus filhos”, disse ela.

“Orei muito e sei que muita gente orou por mim também. Hoje vivo um momento muito feliz, mas me compadeço e sinto muito pelas famílias das outras vítimas”, acrescentou a professora, em conversa por telefone.

A recuperação da professora de 37 anos, contudo, não foi fácil. Ela precisou ficar internada mais de 20 dias no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, na Grande Vitória. Durante esse período, Degina disse que contou com as orações dos amigos e familiares.

“Era muita gente pedindo orações por mim. Meus amigos, familiares e muitas pessoas desconhecidas do estado, do Brasil e fora do país não pararam de interceder por minha saúde. Por isso, sou muito grata. Eu saí da escola muito ferida, sou uma sobrevivente e um milagre aconteceu na minha vida”, conclui.

(Gospel+)

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