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Cristãos convertidos do islamismo são brutalmente espancados

O ataque ocorreu em 10 de dezembro no Conselho Municipal de Busunju

A liberdade religiosas em países como Uganda é algo que apesar de existir na legislação, não funciona na prática. Isso, por causa da atuação de grupos extremistas islâmicos, por exemplo, que não toleram decisões como a conversão do islamismo para o cristianismo.

Como resultado, cristãos que deixaram o islamismo se tornam alvos de ameaças, boicote e por vezes até de ataques violentos. Abdu Muyinga e seu filho Hamisi Sentongo sabem exatamente o que é isso, pois eles foram vítimas de espancamento por essa razão.

O ataque ocorreu em 10 de dezembro no Conselho Municipal de Busunju, distrito de Mityana, segundo informações da Morning Star News. Nesse dia, pai e filho saíram de casa à noite para uma vigília de oração na vila de Kyanuna.

Os radicais islâmicos que já haviam ameaçado Abdu foram à sua casa por volta das 22h, achando que ele estaria no local, mas não o encontraram. Assim, tiveram uma ideia maliciosa envolvendo a esposa do patriarca.

“Eles a forçaram a fazer um telefonema indicando que ela estava gravemente doente”, disse Abdu. Acreditando na informação, os cristãos saíram da vigília e foram para casa, mas durante o caminho se depararam com três homens com trajes islâmicos no meio da estrada.

Achando que eram policiais de trânsito, Abdu e seu filho caíram na cilada. “Eu parei e um deles me atingiu com um pedaço de pau no ombro, nas costas, na cabeça e na perna esquerda, e caí inconsciente”, disse ele.

“Meu filho sofreu ferimentos leves na boca, e seu pulso e mão direita sofreram uma fratura, deixando-a muito rígida. Os atacantes nos deixaram meio mortos e seminus”, contou o pai.

Pedido de oração

Após o espancamento, os cristãos foram resgatados por um grupo de motociclistas e levados para um hospital. Agora, Abdu pede orações à Igreja de Cristo para que ele e a sua família tenham condições de se recuperar do trauma e buscar outro local de moradia.

“Depois de me converter ao cristianismo, a história sobre nossa conversão circulou por todo o país e, cinco dias depois, comecei a receber mensagens ameaçadoras em meu telefone de risco de ser morto por deixar o islamismo”, disse ele.

“Por favor, ore por nós, para que Deus nos cure rapidamente para nos permitir procurar para onde ir”, conclui o patriarca.

(Gospel+)

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