CASCAVELDESTAQUESAÚDE

Monkeypox: Secretaria de Saúde orienta sobre sintomas e alerta para procurar atendimento médico

São seis casos confirmados em Cascavel e nenhum com gravidade; rede de saúde está preparada para atender

Divulgação

A Secretaria de Saúde de Cascavel conta uma ampla estrutura e com profissionais altamente gabaritados para atuar no atendimento a casos suspeitos e confirmados de monkeypox. A Sesau tem monitorado todo paciente suspeito, prestando toda assistência médica necessária.

Em Cascavel, são seis casos confirmados da doença. Todos não precisaram de internamento hospitalar e não apresentaram gravidades, com uma boa evolução no quadro de saúde. São cinco homens e uma mulher. Um paciente tem idade entre 20 e 29 anos, quatro na faixa etária de 30 a 39 anos e um com mais de 60 anos.

Com exceção da mulher, todos os demais casos foram contraídos em outros estados. A mulher é uma servidora e acabou se contaminando durante a coleta de exames dos casos, o que já está sendo monitorado pela Sesau.

Conforme os dados epidemiológicos, 25 casos já foram notificados no Município, sendo 12 descartados e sete ainda estão em análise. As informações foram repassadas à imprensa durante coletiva nesta quarta-feira (31), na Prefeitura.

O secretário de Saúde, doutor Miroslau Bailak, informa que não há motivo para alarde, nem preocupação dos cascavelenses, mas, sim, para ficar atento. “O que a gente está fazendo é chamar a atenção da população, pois temos que prestar atenção em feridas diferentes, febres inexplicadas, gânglios que aparecem as famosas ínguas. Pessoas que apresentarem esses sintomas devem procurar imediatamente as unidades de saúde, principalmente as perto da sua casa, lá no acolhimento, no primeiro atendimento, farão a identificação se aquela feridinha e aqueles sintomas podem ser eventualmente a monkeypox. Não precisa se assustar. Não há motivo para se preocupar. Não é como foi com o covid que a gente chamava a atenção que todos tinham que ficar em casa, o monkeypox já é mais tranquilo, não é qualquer ferida que pode ser”, explica o gestor da pasta.
Segundo ele, os pacientes são encaminhados ao Laboratório Central de Cascavel ou eventualmente nas UPAs, onde passam por exames. Se constatado o vírus, eles são imediatamente colocados em isolamento. Isso acontece apenas com a pessoa contaminada, sem a necessidade do isolamento dos familiares.

Vale destacar que os profissionais da saúde estão treinados e usam equipamentos de proteção individual para acompanhar os casos. O que houve com a servidora foi uma situação isolada.

Sobre os casos confirmados, doutor Miroslau destacou ainda que todos têm evolução altamente favorável e sem nenhuma complicação médica. “Alguns deles já passaram do período médio de 21 dias, ou seja, essas lesões já secaram. O perigo é enquanto a lesão está secretando aquele pus (fômites) então o vírus pode ser transmitido. Neste momento grande parcela desses seis já passou desse ponto”, conclui.

(Secom)

Deixe um comentário