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Operação Pix: policiais penais são investigados por permitirem celulares em prisão no Paraná

No total, foram cumpridos duas ordens de busca e apreensão, duas de prisão preventiva e uma de afastamento das funções públicas

A Operação Pix, que investiga possíveis crimes praticados com participação de agentes públicos, foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quarta-feira (23). No total, foram cumpridos oito mandados judiciais em Francisco Beltrão e Quedas do Iguaçu, no Paraná, sendo duas ordens de busca e apreensão, duas de prisão preventiva e uma de afastamento das funções públicas.

A investigação, do núcleo de Francisco Beltrão do Gaeco, teve início em fevereiro de 2022, para apurar a possível prática dos crimes de organização criminosa, peculato e concussão. As diligências realizadas até o momento indicam que agentes públicos lotados no Departamento de Polícia Penal (Deppen), com o auxílio de um preso que realizava trabalho externo na cadeia pública de Quedas do Iguaçu, exigiam valores em dinheiro para permitir a entrada de aparelhos de telefonia celular no estabelecimento prisional.

A organização criminosa utilizaria ainda uma pessoa sem vínculos com a cadeia pública para receber os valores exigidos dos detentos, por Pix.

Durante as buscas, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos. O material será analisado para apuração de possíveis novos crimes e eventual identificação de outras pessoas ligadas ao caso.

Foto: Divulgação

(Banda B)

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