CASCAVEL

Paranhos participa de seminário sobre transporte urbano e defende implantação de políticas públicas para o setor

Vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Paranhos defende que o transporte público seja subsidiado pelos governos para garantir qualidade sem onerar a tarifa

Divulgação

O prefeito de Cascavel e vice-presidente de Agronegócio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Leonaldo Paranhos, participou, em São Paulo, do seminário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que acontece paralelamente à Feira Latinoamericana do Transporte (Lat.Bus Transpúblico). O evento foi aberto na segunda-feira (8) e termina hoje (10).

Ao lado do presidente da FNP, Edivaldo Nogueira, prefeito de Aracaju (SE), Paranhos está discutindo o tema com as maiores autoridades sobre o assunto no Brasil e América Latina.

“Nós temos o desafio de oferecer qualidade no transporte e, claro, sempre com a preocupação de não elevar o preço das tarifas. Se nós queremos pessoas para continuar no sistema de transporte, é preciso ver o transporte como uma política pública, assim como é a saúde, a educação, a segurança pública. As pessoas usam o sistema de transporte porque precisam e, evidentemente, temos que oferecer um transporte de qualidade, com rapidez, segurança e economia”, destacou Paranhos.

Paranhos tem defendido em reuniões realizadas pelo Brasil que o sistema de transporte seja subsidiado.

“Os governos municipais, dos estados, governo federal precisam criar uma política pública para garantir às pessoas transporte de qualidade. O tema é urgente, prioritário, e nós precisamos encontrar um caminho. Cascavel está saindo na frente. Nós já iniciamos, e vamos fazer a nova licitação dos ônibus já num sistema cooperado, no qual a prefeitura vai bancar parte da tarifa do usuário, para garantir que o preço seja acessível”, enfatiza.

A pandemia de Covid-19 evidenciou a necessidade de políticas públicas para o setor. Com o impacto das restrições impostas pelo coronavírus, pela primeira vez os subsídios foram aplicados em escala significativa no transporte coletivo brasileiro. Números da NTU apontam que, ao menos 108 cidade do Brasil aportaram recursos emergenciais em diferentes formatos aos seus respectivos sistemas de transporte público, medida que evitou o colapso no setor.

(Secom)

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