PARANÁ

Tarifa de energia de Itaipu deve ser reduzida já em 2022 sem prejuízo a obras, afirma general Ferreira

Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacionalional

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, reafirmou que a redução da tarifa da energia produzida pela binacional deve ocorrer já a partir de 2022, quando a dívida da construção estará praticamente sanada. Ele participou de uma coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (14), no Hotel Golden Park International, em Foz do Iguaçu (PR). Durante o café da manhã com jornalistas, Ferreira fez um balanço de seus seis primeiros meses à frente da Diretoria Geral Brasileira da empresa.

“Grande parte do preço de nossa energia contém os juros e as amortizações que pagamos ano a ano aos nossos credores e, em 2022, essa dívida vai praticamente desaparecer. Então, nós vamos vender uma energia elétrica muito mais barata que a atual para a Eletrobras e a Ande, nossos clientes no Brasil e no Paraguai, respectivamente, o que vai beneficiar os consumidores brasileiros e paraguaios”, afirmou o diretor-geral brasileiro. No entanto, ele ressalvou que a redução da tarifa de energia é uma decisão binacional.

Segundo o general Ferreira, a eventual redução da tarifa não vai interferir na continuidade das obras estruturantes patrocinadas pela Itaipu na região de influência, uma vez que os recursos destinados a essas construções são provenientes dos custos de exploração, que permitem o funcionamento da usina hidrelétrica e os investimentos na região, e não dos custos da dívida. “Vamos continuar investindo em obras estruturantes e ambientais na nossa área de influência. É uma obrigação nossa”.

Ele destacou que as obras estruturantes, como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai (já 70% concluída), a Perimetral Leste, a modernização e ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz, a duplicação da Rodovia das Cataratas, entre outras, vão levar Foz do Iguaçu e região a um novo patamar econômico e social. Somados, os investimentos chegam a R$ 2,5 bilhões, com a criação de cerca de 2.500 empregos.

(Assessoria)

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