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‘Me alegro mesmo na perseguição’, diz André Valadão em carta após ‘cancelamento

No texto, André Valadão enfatiza que nunca incentivou qualquer tipo de hostilidade ou mesmo violência contra homossexuais em sua pregação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O pastor André Valadão divulgou um comunicado reiterando seu posicionamento sobre seu sermão que foi amplamente distorcido pela mídia, e acrescentando que se alegra mesmo na perseguição que vem sofrendo.

No texto, André Valadão enfatiza que nunca incentivou qualquer tipo de hostilidade ou mesmo violência contra homossexuais em sua pregação que anunciava a necessidade de arrependimento, e que desde então, sua família tem sido atacada como parte da retaliação contra ele.

Na legenda da publicação, André Valadão diz que “o nível da deturpação, ataque e cancelamento tem sido indizível”, e que “isso tem causado em mim e minha família um dano terrível”.

Ao final, o pastor acrescenta: “Porém minha justiça vem de Deus e minha paz n’Ele está. Avanço e prossigo com minha fé em Jesus e Sua sagrada Palavra. Deus é justo, fiel e poderoso”.

Confira a íntegra da nota publicada por André Valadão:

Queridos irmãos e amigos,

Estive introspectivo e em oração para entender a avalanche de acontecimentos desses últimos dias. Minha vida e da minha família foram expostas, mentiras e interpretações distorcidas se espalharam. Mas hoje encontrei paz e quero colocar as coisas nos devidos lugares.

Primeiro: não admito, nunca admiti e jamais incitei qualquer dos fiéis que me escutam a agr3dir, f3rir of3nder ou causar qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio qualquer ataque e uso de viOlênca física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual. Sou contra qualquer crime de ódio e incitação à violência.

Como cristão, defendo que Deus ama o pecador. E pecadores somos todos, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 3:23. Dependemos, sem exceção, do perdão, da misericórdia e da graça de Deus por meio de Jesus Cristo.

Apesar de toda a repercussão na mídia do que falei no culto do dia 2 de julho até agora, preciso dizer que nenhum dos nossos fiéis interpretou o que eu disse da forma como a imprensa divulgou. Não há qualquer relato de agr3ssão ou am3aça.

Não fiz nada além do que repetir o que está escrito na Bíblia.

Ademais, minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos.

Também jamais saiu da minha boca a expressão ” Deus deixou o trabalho sujo para nós”, que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por aí. Essas responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita.

Ao me referir à história do dilúvio e de Noé, quis lembrar das consequências que o pecado pode ter sobre todos nós. “Porque o salário do pecado é a mOrte”, diz Romanos 6:23. Hoje, a mOrte é espiritual, é a separação completa de Deus. Cabe a nós cuidarmos para que nossos filhos não caiam em armadilhas que os distanciem de Deus.

Foi isso o que quis dizer por tomar as cordas de novo, “resetar a máquina” e recomeçar.

Precisamos ser mais firmes no nosso ensinamento da fé e da Palavra.

“Acaso não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis; nem fornicários, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”, diz o apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios.

No mais, me alegro mesmo na perseguição.

“Todavia, que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos escusos ou nobres, Cristo está sendo proclamado e, por isso me alegro” (Filipenses 1:18).

(Gospel Mais)

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