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Musk sobre suspensão de bolsonaristas no Twitter: “Vou dar uma olhada”

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm classificado como censura os casos de remoção de contas na rede social comprada por Musk

O empresário Elon Musk, novo proprietário do Twitter, afirmou, na noite de domingo (6/11), que vai verificar as suspensões de contas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrota nas últimas eleições.

Musk foi marcado na rede social por apoiadores de Bolsonaro, que acusaram a empresa de promover “censura ideológica draconiana” e restrição à liberdade de expressão dos brasileiros. “Estamos em um momento crítico da nossa história! O que está acontecendo? Achamos que você comprou o Twitter exatamente por esse motivo!”, cobrou um homem identificado como Josiano Padovani.

O bilionário, então, perguntou a que censura ele se referia. Ele recebeu uma resposta do comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo Filho, que escreveu, em inglês: “É claro que o Twitter precisa obedecer as decisões do ‘tribunal’ brasileiro. Mas a empresa foi além, impondo espontaneamente sua própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos tribunais falhos. Seus moderadores estão sendo mais ditatoriais do que nossos próprios tribunais!”.

Por fim, o chefe do Twitter escreveu: “Eu vou dar uma olhada nisso” (tradução livre).

Questionamentos sobre o resultado das eleições no Brasil têm levado à suspensão de contas de alguns bolsonaristas, como o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). No domingo, foi a vez do deputado federal e ex-candidato ao governo de Goiás Major Vitor Hugo (PL) e do ex-secretário da Receita Federal e candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União), Marcos Cintra (União).

Também no domingo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Marcos Cintra seja ouvido pela Polícia Federal em até 48h.

Foto:Palácio do Planalto

(Metrópoles)

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